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Governança Corporativa: investimento estratégico em tempos de crise

  • Foto do escritor: Adilson Neves
    Adilson Neves
  • 31 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

O mais complexo desafio para as empresas familiares sempre foi a implantação da Governança Corporativa e foi isso que constatei em 2015 durante as aulas que ministrei na Escola de Negócios ESIC, em Curitiba (PR) e na Faculdade São Luiz, em Brusque (SC), no EMBA de Gestão Empresarial, além da experiência que temos recentemente na implantação do Conselho Consultivo do Grupo Prix – área de comunicação - no Espirito Santo.

Não é fácil abordar este tema, até dentro da sala de aula de uma pós-graduação.

A questão crucial é o conflito pré-existente entre propriedade, laços familiares, gestão, as questões emocionais da família que envolvem pais, filhos, avós, primos, tios, esposas, maridos, genros e noras.

O maior problema é a falta de regras claras para as transições das gerações; a falta de acompanhamento dos resultados; os detalhes do acordo de sócios e das regras de conduta que definam os detalhes de quem sai ou entra no quadro societário; quem preside o grupo ou a empresa e o porquê da escolha; se será por rodízio ou não.

Enfim, as regras existem para gerar harmonia e longevidade da companhia, separando bem as ambiências de gestão do negócio, de controle da sociedade e da família.

Um caminho que melhora o processo é a implantação do Planejamento Estratégico com as devidas definições da filosofia empresarial, das diretrizes estratégicas, dos desdobramentos de metas, dos planos de ação e do acompanhamento mensal; sem perder de vista o organograma estratégico e funcional, com as definições de cargos e suas competências, a decisão sobre a profissionalização da empresa ou não, a separação do controle financeiro de empresa e família.

Recentemente, a Universidade de Harvard abordou o tema em pesquisa e conseguiu detectar que as empresas que têm uma aderência maior a Governança Corporativa têm resultados até 177% maior em cinco anos do que aquelas que não dispõem de nenhum trabalho neste campo empresarial.

É uma mudança cultural muito forte, mas o importante é que este investimento dá lucro no médio prazo.

Imagine nestes tempos de crise, de flutuação de câmbio, de incertezas politicas como se faz necessário.

Eu sempre digo que prevenir é melhor que remediar. Claro que esta frase não é minha, mas é a mais pura realidade em empresas familiares sem Governança Corporativa.

O ano de 2016 chega como um ano em que GC é uma peça estratégica. E estratégia é sempre o diferencial que separa ganhadores de perdedores.

Só posso encerrar afirmando que a governança corporativa é um dos pilares mais importantes da economia global e um dos instrumentos determinantes da sustentabilidade das empresas.

 
 
 

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