O poder da Governança Corporativa nas PME's
- Prof. Adilson Neves
- 27 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

As práticas de Governança Corporativa são muito importantes para as grandes empresas, mas servem também para as pequenas e médias – as chamadas PME’s – porque os grandes fundamentos são gerar maior transparência de gestão, profissionalizar a estrutura corporativa, melhorar o relacionamento entre os sócios e gestores, realizar o acompanhamento dos indicadores de desempenho do negócio, gerenciar os riscos, monitorar o Planejamento Estratégico, conhecer as auditorias internas, aprovar as contratações de gestores, ter no quadro conselheiros externos e avaliar cenários de mercado.
Claro que existem outras variáveis de analise nas reuniões, mas estes são os que considero mais importantes para a prática nas empresas, na frequência correta – mensal, trimestral ou semestral.
GC significa criar mecanismos de perenidade, seja qual for o seu estágio, e abrir portas para a profissionalização, além de prevenir o risco de conflitos entre sócios, destacando-se nas empresas familiares, o que acaba sendo comum quando a segunda ou terceira gerações começam a atuar no negócio.
As boas práticas de Governança, principalmente em empresas familiares – estima-se de que atualmente cerca de 85% das companhias familiares enfrentem problemas de conflitos entre sócios e herdeiros - , elevam a empresa a um patamar diferenciado junto aos agentes de mercado – fornecedores, bancos e sociedade - , incrementam sobremaneira a gestão permitindo crescimento sustentável do negócio.
Tenho tido experiências positivas atuando como conselheiro externo no Grupo Prix - uma holding que atua no Espirito Santo com comunicação integrada -, e uma instituição religiosa em Curitiba, no Paraná, além de ministrar esta cadeira na Escola Internacional de Negócios ESIC. Portanto, posso atestar que esta iniciativa é muito útil para as PME's.
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